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Remate da Cabanha Paineiras é marcado por rigor nas compras

Leilão segue tendência de temporada com investidores seletivosApós os históricos leilões do cinqüentenário, em 2007, com oferta ímpar e R$ 5,149 milhões faturados, a Cabanha Paineiras mirou este ano na liquidez. Para alcançar a meta, entraram em pista bovinos para todos os objetivos de produção. A temporada tem sido marcada por investidores mais seletivos. Entre os motivos para o maior critério na hora da compra, estão o aumento da oferta e a crise mundial.

O pecuarista Francisco Rodrigues Outeiro, de Quarai (RS), é um exemplo deste comportamento. Planejou com antecedência a aquisição de seis touros angus e pagou valores entre R$ 4,5 mil e R$ 7 mil, de acordo com a diferenciação genética.

? Ano passado, muitos estavam retornando à atividade, agora o mercado voltou ao normal e o comprador está bastante seletivo ? explicou o leiloeiro Fábio Crespo, ao estimar média de R$ 5,5 mil para os reprodutores.

No remate deste domingo, dia 26, teve espaço também para preços como o do touro Paineiras Quebracho Impar TE 5054 (lote 103), vendido por R$ 25,5 mil para Caio Vianna, diretor da CCGL, de Cruz Alta. O reprodutor angus será usado no plantel da Cabanha São Xavier, em Tupanciretã. Resultados que fortalecem o otimismo dos criadores gaúchos.

? O setor agropecuário acredita no bom momento, está confiante na demanda por alimentos.

A seleção rigorosa esteve presente também no sábado, durante o leilão de cavalos crioulos, que premiou o trabalho crescente de melhoramento da raça com faturamento de R$ 1,6 milhão.

Foi a oportunidade de comprar descendentes da marca BT, uma das mais premiadas pela sua genética. A maior parte da oferta, 30 éguas de cria, era de Eduardo Cairoli, da Cabanha Reconquista, de Alegrete. À frente da Privatto Investimentos, em Porto Alegre, o administrador de empresas decidiu liquidar o seu plantel para se dedicar à área financeira. O irmão Marcelo, dono dos outros 50% do afixo Reconquista, permanece na raça.

O criatório de crioulos da Reconquista começou em 1980, quando as éguas Chohui Jaguar e BT Orgia foram dadas pelo falecido avô Flávio Bastos Tellechea. No remate, a avó Lila, a mais resistente à liquidação, presenteou os netos Flávio e Marcelo com o exemplar mais caro. Pagou R$ 100 mil pela égua Umbanda da Reconquista (lote 22), uma das últimas filhas de Hornero, garanhão com maior número de descendentes campeões.

A forte chuva reduziu o número de investidores presentes e provocou lances inusitados. O criador Rubens Elias Zogbi, da Estância Carapuça, de Itararé (SP) e Cristal (RS), comprou pelo Canal Rural, de um hotel no centro de Uruguaiana. Desembolsou R$ 87,5mil pela fêmea Kadraba da Reconquista (lote 1), doadora de embriões e capaz de produzir campeões de morfologia e do
Freio de Ouro.

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