O principal motivo da queda na oferta é a redução das áreas de pastagens e criação para dar espaço aos grãos, conforme o presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais do Estado (Sindiler), Jarbas Knorr. A alta do preço da soja fez com que alguns pecuaristas passassem a cultivar lavouras do grão, reduzindo o rebanho.
Ainda segundo a reportagem, a estimativa do sindicato é que a oferta de bovinos caia 20% no Estado. Com isso, a projeção da entidade é de que o preço do quilo dos animais deva crescer de 12% a 25%, passando de R$ 4 para R$ 4,50 ou R$ 5.
Nas feiras de outono, as principais atrações são as novilhas e os terneiros — machos e fêmeas — comercializados para recria e engorda. Na última temporada, foram vendidos mais de 50 mil animais no Estado.