Wessler retornou ao Ministério após ter levado o mesmo pleito no dia 18 de agosto. O Presidente da ABCS destaca que falta também uma definição a respeito dos dois outros pleitos encaminhados na mesma data. A primeira é a criação de uma nova linha de crédito para retenção de matrizes, com aumento do limite para R$ 500 mil por suinocultor, contra os R$ 200 mil autorizados atualmente. A segunda refere-se à inclusão da suinocultura no programa de garantia de preços mínimos do governo federal. A ideia é estabelecer um preço mínimo de referência para o suíno, respaldando políticas de apoio financeiro para o setor.
? O ideal seria dispormos de dinheiro novo, mas há prorrogação por pelo menos um ano. Dessa forma, o suinocultor não vai precisar gastar o seu capital de giro no pagamento destas dívidas, num momento em que o setor está em plena recuperação ? disse Wessler.
Na visão do conselheiro técnico da ABCS, Cléo Barbiero, é de extrema importância a liberação de novas linhas de crédito para os suinocultores, para que, antes de mais nada, eles tenham uma fonte para que possam permanecer na atividade.
Participaram também da reunião os deputados Odacir Zonta (PP-SC) e Afonso Hamm (PT-RS) e o Diretor Executivo da ABCS, Fabiano Coser. Para Zonta, a prorrogação é uma vitória do setor, pois estabelece uma política específica para a suinocultura num momento em que a atividade sofre as conseqüências de uma das crises mais profundas de sua história. O Deputado Afonso Hamm colocou-se à disposição da cadeia produtiva e disse ao Presidente da ABCS que incluiu o setor entre as suas prioridades políticas e quer estar perto dos pleitos encaminhados pela Associação Nacional.