A ideia é que os terneiros nascidos no Rio Grande do Sul a partir do ano que vem recebam um brinco com o chip. Se isso acontecer, o governo estima que todo o rebanho deva estar rastreado em cinco anos. A identificação será obrigatória e gratuita para o produtor. O programa deve melhorar o controle sanitário, principalmente, contra doenças como brucelose, tuberculose e aftosa, ampliando o acesso da carne do Rio Grande do Sul a mercados da Europa e da Ásia.
De acordo com a coordenadora da Câmara Setorial da Carne Bovina da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, Ana Suñe, será usado um modelo preconizado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês), de controle sanitário, de controle de movimentação e de precisão nos dados populacionais.
? Hoje as barreiras comerciais são barreiras sanitárias. Ampliando esse controle sanitário com certeza vamos conseguir acessar mercados e por sua vez ter um trabalho mais eficiente na defesa sanitária ? disse Ana.
Os parlamentares se comprometeram a encaminhar uma emenda ao Congresso, garantindo verbas no orçamento do ano que vem. Para financiar a manutenção do programa deve ser criado um fundo que será mantido com uma taxa cobrada no momento do abate. O custo de implantação é estimado em R$ 80 milhões.