As programações de abate no Estado estão heterogêneas e atendem, em média, de três a quatro dias úteis. As indústrias que ofertam preços menores têm completado as escalas com boiadas de Estados vizinhos. Na Bahia, por exemplo, a estiagem está fazendo com que as ofertas de boiadas para abate aumentem, cenário que agrada a indústria.
Demanda no mercado de reposição se recupera
Ainda segundo o levantamento da Scot Consultoria, o mercado de reposição esteve mais firme na semana de 18 a 22 de fevereiro, com a demanda crescendo. Aos poucos, o ritmo dos negócios melhora, apesar da expectativa de que o maior volume de negócios com a reposição ocorra nos próximos meses.
A mudança deve ser uma resposta ao aumento das vendas de animais terminados e da maior oferta de animais desmamados, que tipicamente acontece entre abril e maio. Outro fator que pode influenciar o cenário é que, em regiões onde a agricultura é expressiva, o atraso nas colheitas impacta a demanda por animais de reposição, em função da demora na liberação das áreas para o gado.
Na média de todos os preços coletados, houve alta semanal de 0,7% neste levantamento. O boi magro (12 arrobas) está cotado em São Paulo, em média, em R$ 1.180,00/cabeça, alta de 1,7% em relação ao final de janeiro. Já o bezerro desmamado está cotado, em média, em R$ 710,00/cabeça, alta de 1,4% no mesmo intervalo citado anteriormente.