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Reunião entre Sindicato dos Trabalhadores e Marfrig termina sem solução em Porto Alegre (RS)

Empresa mantém decisão de fechar planta de Alegrete (RS); entidade não aceita demissões de 680 funcionáriosTerminou sem acordo a reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentos de Alegrete, no Rio Grande do Sul, e o frigorífico Marfrig. A empresa anunciou que suspenderá, a partir de 1º de setembro, as atividades na planta no município e demitirá os funcionários.

A reunião foi no prédio da superintendência do Ministério do Trabalho, em Porto Alegre (RS). Depois de duas horas de discussões, a Marfrig manteve a decisão de suspender as atividades da planta e demitir cerca de 680 trabalhadores. A proposta da empresa de transferir até 150 funcionários para a planta de São Gabriel não agradou o Sindicato da categoria.

A agente regional, que mediou encontro, diz que não há mais o que o Ministério do Trabalho possa fazer.

– A empresa avançou com algumas propostas, mas mantendo a ideia de fechar a planta, de suspender as atividades. Eles seriam transferidos, não teriam rescisão, mas um prêmio de um salário mais uma cesta básica durante dois meses, além de gratificação do salário e reembolso das despesas. Nos primeiro 30 dias, a empresa pagaria hotel. Como a empresa é irredutível com relação a fechar o estabelecimento, pelo menos temporariamente, e o Sindicato não aceita essa planta parada, se encerra a nossa competência administrativa – pontua a auditora fiscal, Ana Torelly.

O Sindicato vai tentar impedir as demissões com processos na Justiça e não descarta a possibilidade de mobilizações no município. Segundo a entidade, não há condições de absorver a quantidade de trabalhadores que deve ficar desempregada na cidade.

– Já estamos entrando com essa ação, para que seja proibida, para que não aconteçam essas demissões, uma medida cautelar. E também denunciando, junto ao Ministério Público, que precisa tomar as devidas providências. A gente vai à luta, jamais permitiremos que uem ma planta com essa estrutura, com mais de 680 famílias dependendo diretamente daquele trabalho, sejam permitidas assim as demissões – protesta o presidente do Sindicato, Marcos Rosse.

Além de suspender as atividades, o frigorífico quer manter a planta alugada, com a proposta de reativá-la mais para frente, o que impede outras empresas de se estabelecerem no local.

– Eles alegam que continuariam alugando, com a intenção de reabrir. Só que sem um projeto definido, pode ser daqui um ano, pode ser daqui a dois – reclama Rosse.

A auditora afirma que a empresa foi questionada sobre disponibilizar a planta para algum outro investidor, na medida em que o aluguel continuaria sendo pago e a planta ficaria fechada, deixando uma situação social muito difícil no município. A resposta da empresa, segundo Ana, foi de que estaria aberta a negociações, se aparecerem grupos e se a empresa conseguir resolver as pendências jurídicas,  não estaria totalmente fechada a esta possibilidade.

Os representantes da empresa Marfrig não quiseram dar entrevista.

Veja abaixo a reportagem completa:

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