• Retorno de sete adidos agrícolas ao Brasil deixa setor produtivo em alerta
O Mapa não informa detalhes da pauta em discussão, que inclui a reabertura do mercado chinês à carne bovina do Brasil. A China suspendeu as importações diretas em 2012, impondo um embargo após o caso atípico de Mal da Vaca Louca registrado no Panará naquele ano e, desde então, compra o produto brasileiro indiretamente via Hong Kong.
O Brasil discute também, desde o ano passado, a ampliação do mercado russo de carne bovina e suína. O ministro da Agricultura, Neri Geller, chegou a se reunir com representante do governo russo em Paris, no mês passado, quando apresentou uma lista de frigoríficos que o país espera ver liberados a exportar para a Rússia. Uma viagem oficial a Moscou é preparada para agosto. Agora, diante da estratégia do presidente russo Vladimir Putin de usar o encontro do Brics no Brasil para mostrar força diplomática, em meio à tensão com os Estados Unidos e a União Europeia, em função da anexação da Crimeia, existe uma expectativa de que, num gesto de aproximação, a Rússia amplie o mercado à carne brasileira.
• Brasil e Rússia querem dobrar o comércio bilateral nos próximos anos
A tentativa de fechar parcerias comerciais durante a reunião do Brics é parte de uma ofensiva feita pelo Palácio do Planalto para apresentar um “pacote” de acordos em várias áreas, como energia e ferrovias. As negociações estão sendo feitas pelo Ministério das Relações Exteriores, sob a coordenação do Planalto. A presidente Dilma Rousseff acompanha as conversas para evitar vazamentos que comprometam um anúncio formal, pretendido por ela ao final do encontro no Itamaraty.
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