Para que a vacina cumpra o papel de proteger o rebanho contra a aftosa, alguns cuidados são fundamentais, alerta a veterinária Grazziane Rigon, da Secretária da Agricultura do Estado.
– Os animais costumam se mexer e o líquido, às vezes, não é injetado adequadamente. É difícil conter o animal. Pode-se utilizar a formiga ou as mãos.
Quem não tem um tronco de imobilização, pode prender o animal em palanques ou mesmo junto às cercas com a ajuda de cordas. Para imobilizar os animais, são necessárias duas pessoas. As agulhas precisam ter calibre 20mmx0,20mm, pois as mais finas aumentam o risco de ferimentos.
– Podem ser utilizadas pistolas ou seringas metálicas. A aplicação deve ser na tábua do pescoço do animal, por via subcutânea ou intramuscular – acrescenta Grazziane.
Outro cuidado importante é com o manuseio do material. Para que as propriedades químicas se mantenham, as vacinas devem sair dos pontos de venda dentro de caixas de isopor e com gelo. A veterinária aponta que a dose deve ser aplicada o mais rápido possível nos animais, e que o produto deve ser deixada à sombra.
Animais em lactação podem ser vacinados e ordenhados normalmente. A vacina não deixa resíduos, no entanto, o pecuarista deve estar atento às reações como febre, o que pode afetar a qualidade do leite e também a carcaça de animais abatidos.