O local escolhido para o início da campanha foi uma fazenda de alta produção leiteira no interior gaúcho. A propriedade tem 700 cabeças de gado.
Mais de cinco mil doses estão sendo doadas pelo Estado a pecuaristas familiares e pequenos produtores que atendem os critérios do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf). A principal novidade neste ano é a antecipação do prazo para retirar a vacina.
– Nós adiantamos a vacinação neste ano por uma questão operacional. A doação começou na segunda, dia 29, e irá até o dia 24 de maio, para garantir que na última semana as inspetorias e o pessoal envolvido tenham tempo de dar assistência ao produtor e fazer a fiscalização das propriedades – disse Fernando Groff, chefe do Serviço de Doenças Vesiculares da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa).
Os produtores que não se enquadram nos requisitos do Pronaf podem comprar a vacina nas agropecuárias credenciadas.
– Nós temos hoje 400 casas agropecuárias no Estado, estabelecimentos comerciais que são credenciados para vender vacina – disse Groff.
De acordo com o governador em exercício do Rio Grande do Sul, Beto Grill, a vacinação é importante para garantir a sanidade dos rebanhos e não prejudicar a economia, uma vez que mantém a aftosa longe das fronteiras do Estado.
A segunda etapa da campanha de vacinação ocorre em novembro, com a meta de imunizar mais 5 milhões de animais. Nessa fase, o Estado divulgou que vai distribuir dois milhões de doses.