– A possibilidade da entrada da doença no nosso Estado está mais distante. Porém, a vacina, como se sabe, não impede a entrada do vírus no país. O que nós temos que fazer agora é fortalecer a vigilância sanitária, a entrada de animais de outros países, principalmente aqueles por descaminhos, através de pessoas que não tem consciência, não são comprometidas e que trazem os animais sem documentação para dentro do Estado – diz o o diretor da DDA, Eraldo Leão Marques.
Serão seis equipes volantes, distribuídas nas regionais de Ijuí, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga. Cada equipe será formada por um médico veterinário e um técnico agrícola ou auxiliar rural, com apoio da Brigada Militar. As ações começam nesta quarta, dia 4. Segundo Eraldo Leão Marques, a região a ser monitorada é a mesma que foi definida em setembro, quando surgiram outros focos de febre aftosa no Paraguai.
— Essa é a região mais próxima do Paraguai e que também é muito usada para descaminho de animais. Estamos reforçando aos produtores locais para não adquirirem animais sem procedência — explica o diretor da DDA.
Segundo Marques, também poderá ser realizada nova contagem de animais em algumas fazendas da região. O diretor da DDA disse que a questão da aftosa preocupa, mas ele acredita que o Estado está preparado, principalmente pelo fato de ter sido concluída, recentemente, a segunda etapa de vacinação do gado, quando 4,6 milhões de animais foram vacinados.
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Em linha do tempo, relembre a cronologia do combate à febre aftosa:
Confira a localização do distrito de Piri Pukú, na região de San Pedro:
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