Mainardi salientou a importância da qualificação dos serviços de inspeção e a padronização na fiscalização, uma vez que é responsabilidade do governo federal, do Estado e de cada município garantir a sanidade dos produtos de origem animal.
– Temos muito ainda a fazer para ofertar um produto de qualidade e que não leve riscos ao consumidor. O convênio caminha para unificar as ações. Portanto, esse é um trabalho que tem que ser realizado em conjunto com os municípios.
Elaborado pelo Serviço de Educação Sanitária e pela Coordenadoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Cispoa), o termo prevê a realização de dois eventos anuais de capacitação de médicos veterinários quanto à legislação vigente, documentações pertinentes, metodologia de inspeção, formas de controle e suas aplicações nos diferentes tipos de estabelecimentos.
A inspeção de produtos de origem animal serve de base para garantir a saúde pública, prevenindo a ocorrência de intoxicações e infecções alimentares, destacando-se as zoonoses. E, também, para possibilitar acesso dos produtos de origem animal aos mercados mais competitivos.
Nesta semana, o Canal Rural iniciou a transmissão de uma série de reportagens sobre a precariedade em frigoríficos do país e as falhas na inspeção sanitária de Estados e municípios. No país, cerca de 30% dos abates são clandestinos: não passam por nenhum tipo de inspeção e controle de qualidade.