? Este é nosso pleito. Fazendo valer o papel do governo do Estado do Rio, estamos à vontade para sugerir aos representantes da subcomissão de leite uma série de medidas que precisam ser implementadas nacionalmente. Em primeiro plano, destaco a correta tributação entre os estados. No Rio de Janeiro tivemos que fazer quatro leis diferentes para proteger a produção fluminense e diminuir o preço ao consumidor, porque os demais estados estabeleceram a chamada guerra fiscal. Nós nos defendemos dela ? destacou.
Segundo o secretário estadual de Agricultura, não era cabível que uma cooperativa a 100 quilômetros da capital estivesse fechada em favor de uma indústria localizada em outro país. Na sua avaliação, se o governo federal muda a alíquota do IPI para proteger uma indústria tão forte como uma montadora de automóveis, porque não proteger algo tão pequeno como o produtor familiar de leite no Brasil.
O presidente da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Faerj), Rodolfo Tavares, salientou o fato do estado ter uma legislação tributária para a cadeia láctea.
? Este é um dos setores mais importantes do agronegócio fluminense. Compreendemos a importância de definirmos uma estratégia para o segmento. Um dos maiores problemas que o setor enfrenta talvez seja a questão da importação descontrolada ? afirmou.