A medida atende decisão do Ministério de Agricultura de ampliar a zona livre de aftosa sem vacinação, que abrange o sul da Patagônia. A associação, uma das mais representativas do setor agropecuário argentino, afirmou que é “louvável” a determinação do governo de obter o reconhecimento por parte da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). Advertiu, porém, que é preciso “obedecer ao cumprimento dos passos indicados e propostos pela Comissão Técnica de ampliação da zona livre de aftosa sem vacinação da Patagônia, a fim de manter a segurança sanitária da região”.
De acordo ao procedimento, o reconhecimento deveria ser alcançado somente em 2015, depois do cumprimento de uma série de protocolos e recomendações.
“A pressa em suspender a barreira de acordo à medida recentemente adotada não obedece a esse procedimento e resulta em um aumento injustificável dos riscos para a pecuária”, informa a nota em referência à medida adotada no início de março.
A SRA argumenta que “a mudança de normas de um dia para o outro, como o desconhecimento dos passos e tempos necessários para o avanço da mudança do status da zona mencionada, provoca um encarecimento do preço da carne bovina para os consumidores e prejudica todo o negócio dos frigoríficos que abastecem a região”.
A febre aftosa é uma doença viral que ataca o gado bovino, búfalos e outros animais de casco fendido. A doença tem grande importância econômica, por causa dos prejuízos causados na produtividade do rebanho, pelos investimentos em programas de saúde animal e pelo embargo às exportações. A aftosa exige medidas preventivas para que não se alastre e sua notificação internacional é obrigatória.