De acordo com informações da Agência Safras, o comunicado relata que foi encontrada salmonella em carne da planta do Minerva e coliformes nos produtos do Mataboi.
Um técnico ligado à defesa agropecuária explicou que as restrições temporárias sempre foram rotineiras e as empresas conseguiam reverter as barreiras por meio de acordos para ajuste de conduta, a fim de atender às exigências do serviço sanitário russo. Atualmente, diz ele, as restrições ganham maior dimensão por causa do embargo russo imposto ao Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, que implicou na exclusão de 85 plantas frigoríficas.
Um balanço divulgado pelo Ministério da Agricultura, antes do embargo desta semana, mostrava que 51 frigoríficos brasileiros estavam habilitados para exportar sem restrições (33 estabelecimentos processadores de carne bovina, um de suína e 17 de aves); duas plantas produtoras de pratos prontos; três de produtos de carnes de aves e suínos; 10 estabelecimentos fabricantes de rações e matérias primas de origem animal; dois estabelecimentos produtores de envoltórios naturais e 16 unidades armazenadoras. No total, eram 88 estabelecimentos que podiam vender para a Rússia sem restrições entre as 249 plantas brasileiras habilitadas. Agora são 85 estabelecimentos sem restrições.,
De acordo com a Agência Safras também teriam sido restringidas compras de rações para cães e gatos da JBS devido à presença de zinco.
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