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Rússia libera importação de carne suína de três frigoríficos brasileiros

Órgão liberou duas unidades da Pamplona Alimentos (SIF 1156 e SIF 377) e a Alibem Comercial de Alimentos (SIF 2146)O Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) autorizou neste mês a importação de carne suína de três unidades frigoríficas brasileiras. No dia 3 de abril, o órgão liberou a unidade da Pamplona Alimentos (SIF 1156), no município de Rio do Sul, em Santa Catarina. No dia 4, foi a vez da Alibem Comercial de Alimentos (SIF 2146), em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul. Nesta terça, dia 8, outro estabelecimento da Pamplona Alimentos (SIF 377), em Presidente Ge

As novas liberações fizeram com que o número total de unidades livres a vender para o país chegasse a nove. Paralelamente, o Rosselkhoznadzor colocou na última segunda, dia  7, em controle laboratorial reforçado, com conclusões pendentes de testes adicionais de laboratórios, unidade de carne suína da Seara Alimentos (SIF 490), no município de Seara, em Santa Catarina. Em 3 de abril, a unidade da BRF (SIF 3681), localizada em Uberlândia, em Minas Gerais, também teve decretado maior controle laboratorial. Treze estabelecimentos continuam com restrições temporárias.

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O vice-presidente de suínos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Rui Vargas, disse que a abertura a novos frigoríficos era, de certo modo, esperado.

– Quando as brigas entre Rússia e Ucrânia começaram a surgir, eu disse a vocês que veríamos as exportações brasileiras para o mercado russo aumentarem. Do total que a Ucrânia comprava do Brasil, cerca de 50 mil toneladas iriam para a Rússia. A briga atingiu o seu ápice e as vendas entre os dois países cessaram e as nossas exportações diretas cresceram – explicou.

Vargas lembra que a Rússia começou a reduzir as autorizações a partir de 2009.

– Em 2012 chegamos a ficar com apenas três unidades liberadas – informou.

Sobre o conflito Rússia-Ucrânia, disse que o Brasil pode ser mais beneficiado.

– A Rússia não tem produção suficiente para atender toda sua demanda. Se não vai comprar mais da Ucrânia nem da União Europeia, de quem ela vai comprar? A tendência para os próximos períodos é exportarmos muito mais carne suína à Rússia – enfatizou. Nesta terça, o bloco entrou com uma disputa na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra Rússia contestando proibição imposta pelo mercado russo à entrada da proteína produzida na União Europeia desde o final de janeiro.

Outras carnes

Ainda pelas informações do site do Rosselkhoznadzor, a quantidade de unidades autorizadas a exportar carne de frango ao país continua a mesma: 38, sendo 12 liberadas (uma em controle laboratorial reforçado, com conclusões pendentes de testes adicionais de laboratórios e outra com monitoramento de controle laboratorial) e 26 com restrições temporárias. A situação da indústria de bovinos também não se alterou. São 58 unidades autorizadas a exportar ao país, dentre elas 36 estão com restrição temporária e 22 seguem liberadas, sendo uma com monitoramento de controle laboratorial. 

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Agência Estado
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