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O princípio de qualquer sistema de produção animal é a obtenção do equilíbrio entre suprimento e demanda por alimentos. Nesse processo, a suplementação encurta o tempo necessário para a terminação dos animais para o abate.
O mercado da suplementação – que não é só mineral, é também nutricional – vem evoluindo, sobretudo nos últimos cinco anos de maneira muito acima da média dos anos anteriores.
– É preciso aproveitar todo o potencial genético do animal, sem deixar de lado o potencial natural que o Brasil nos proporciona de produzir pecuária a um custo baixo. Temos disponível genética. Praticamente todas as raças são aptas à produção de carne. Temos tecnologia de manejo e de nutrição capazes de fazer a pecuária de ciclo curto – relata Miguel.
A suplementação, tanto no período de águas como no período de seca, deve ser bem observada. O médico veterinário explica que a pecuária de ciclo curto envolve, entre outros fatores, além da engorda do animal, a diminuição do intervalo de partos da matriz com nutrição e manejo adequados e a suplementação do bezerro ainda na fase de aleitamento. Segundo o especialista, a suplementação inicia na gestação.
– A transmissão de todo o potencial, tanto imunológico quanto do próprio ganho de peso do animal, começa, sem dúvidas, na gestação, com a transmissão dos nutrientes – afirma.
A meta da bovinocultura brasileira para o abate dos animais é de 18 meses, tempo que, para o profissional, é excepcional para a pecuária.