Durante o encontro, a vice-ministra parlamentar do Japão, Hiroko Nakano, afirmou que é de interesse do país importar carne suína de Santa Catarina, mas as etapas precisam ser respeitadas. “Estamos avançando bem nas negociações, inclusive gostamos muito do sistema sanitário, e esperamos resolver o mais rápido possível a importação da carne suína catarinense”, adiantou Nakano durante a reunião, de acordo com o comunicado.
Santa Catarina negocia a abertura do mercado japonês desde 2007, quando conquistou a condição de Estado livre de febre aftosa sem vacinação, o único do Brasil a possuir esse certificado. Desde então, o Japão impôs etapas para a autorização dos embarques. Entre agosto e setembro deste ano, os técnicos da agência sanitária japonesa estiveram em Santa Catarina para auditar o sistema sanitário do Estado. E foi exigida também a presença do governador do Estado ao país, como autoridade máxima.
O presidente da Cidasc, Enori Barbieri, estima que Santa Catarina possa conquistar 30% do mercado japonês, que é o que melhor paga. “Projetamos exportar cerca de 400 mil toneladas de carne suína ao Japão, o que nos daria a oportunidade de dobrar a nossa capacidade de exportação”, disse Barbieri, também na nota.