Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Santa Catarina reduz ICMS para comercialização de suínos vivos

Medida será aplicada temporariamente, para dar competitividade aos criadores, que enfrentam alta dos preços do milho e diminuição no valor pago pelos animais

Fonte: Roberta Silveira/Canal Rural

Santa Catarina reduziu temporariamente a alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre a saída de suínos do estado. De acordo com informação publicada no site do governo catarinense, o imposto passou de 12% para 6%, durante o período que vai de 1º de março a 30 de abril. A medida foi tomada para compensar os suinocultores, que enfrentam alta nos custos de produção e queda no preço pago pelo quilo do suíno. A expectativa é de que 40% dos criadores independentes do estado sejam beneficiados.

O decreto que autoriza a redução atende a um pedido de entidades que representam os criadores do estado. Dessa forma, eles ganhariam maior competitividade na comercialização de animais para fora do território catarinense, já que a alíquota reduzida é a mesma aplicada no Rio Grande do Sul.

Segundo o governo, a intenção é dar suporte aos suinocultores independentes, que enfrentam forte crise financeira devido à alta nos custos de produção e queda no preço pago pelo quilo do suíno aos produtores. 

“Esperamos que a redução do ICMS dê o equilíbrio necessário para que os produtores se recuperarem desse começo de ano difícil. Temos a expectativa de que o preço do milho diminua neste período, o que dará novo fôlego para os suinocultores catarinenses”, afirma o secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Moacir Sopelsa.

De acordo com o governo estadual, com o novo valor de tributação, o suinocultor independente, que antes pagava aproximadamente R$ 43,56 de ICMS na comercialização de um animal para outros estados, pagará R$ 21,78. 

Santa Catarina também estaria estudando a possibilidade de trazer milho de outros estados por ferrovias, como forma de auxiliar os criadores. A intenção é que a carga saia de Goiás ou de Mato Grosso e seja descarregada em Lages.

Sopelsa afirma que o milho representa mais da metade dos custos de produção de aves e suínos, e o uso de trens para seu transporte pode evitar uma crise nesses setores. 

“Somos o maior produtor de suínos e o segundo maior produtor de aves do país e, mesmo em tempos difíceis, as agroindústrias continuam investindo, ou seja, nossa demanda por milho só vai aumentar”.

Sair da versão mobile