A principal delas é o reforço de fiscalização nas 67 barreiras sanitárias instaladas nas rodovias de acesso ao território catarinense.
O assunto mobililizou uma reunião, ontem pela manhã, entre Secretaria de Estado da Agricultura, Cidasc e Ministério da Agricultura.
O presidente da Cidasc, Enori Barbieri, solicitará nesta quinta, dia 5, ao Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados (Sindicarne), que as agroindústrias não importem produtos paraguaios neste período. Em setembro de 2010, quando também houve focos no país vizinho, o Estado chegou a suspender a entrada de milho por 15 dias.
– Entre o custo de suspender a importação e o risco da aftosa, é melhor bancar o custo – disse o diretor executivo do Sindicarne, Ricardo Gouvêa.
As exportações catarinenses de suínos e aves somam US$ 2,5 bilhões anuais. A presença do vírus suspenderia imediatamente as vendas ao Exterior. Em 2005, quando ocorreu aftosa no Paraná, Santa Catarina, pela proximidade, teve embarques de suínos para a Rússia suspensos por dois anos.
Único Estado reconhecido como livre de aftosa sem vacinação, Santa Catarina precisa manter a vigilância no momento em que abre novos mercados, como Japão, Coreia do Sul e China, ressaltou o presidente da Associação dos Criadores de Suínos (ACCS), Losivânio de Lorenzi.
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Em linha do tempo, relembre a cronologia do combate à febre aftosa:
Confira a localização do distrito de Piri Pukú, no Estado de San Pedro:
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