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Os criadores serão indenizados pela perda de 926 aves abatidas por salmonelose; 1.038 bovinos por brucelose ou tuberculose e 10 equinos por anemia infecciosa. O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, explica por meio de comunicado que o pagamento faz parte de uma ação continuada do serviço de defesa agropecuária do Estado e a maioria dos animais abatidos foi testada como positivos para brucelose, tuberculose ou anemia infecciosa.
Segundo a secretaria, Santa Catarina é o único Estado do país que indeniza integralmente os produtores pelo abate sanitário de animais. O Fundesa foi criado em 2004 e tem como fonte de receita a taxa de vigilância sanitária animal e recursos do governo do Estado. Os valores pagos pelos animais são calculados com base no preço pago pelos frigoríficos por animais sadios.
Até 2017, a Secretaria da Agricultura e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) pretendem controlar a brucelose no rebanho catarinense e atingir uma incidência da doença inferior a 0,2% do rebanho. Com esse índice, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) considera que a doença está controlada no Estado. A tuberculose e a brucelose, além de prejudicarem a produção de carne e leite, podem ser transmitidas às pessoas que convivem com os animais e também para os consumidores de seus produtos, quando não inspecionados. Atualmente, Santa Catarina é o único Estado reconhecido pela OIE como área livre de febre aftosa sem vacinação.