Na região, há cerca de 1,5 milhão de colmeias, mas pelo menos um milhão estão vazias. Ao todo, são mais de 100 mil produtores prejudicados. Para a recuperação total da região, será necessário cerca de 1 milhão de quilos de cera, o que custa, em média, R$ 28 milhões, e pode levar mais de três anos. Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas são os Estados mais prejudicados, com pelo menos 80% da produção comprometida.
Sem condições de manter a atividade, apicultores nordestinos se reuniram com a Câmara Setorial em Brasília para avaliar as propostas e buscar alternativas para salvar os produtores que dependem da venda do mel.
Sem problemas com o clima, produtores paulistas correm para dar conta demanda pelo mel, com o reforço para aproveitar a florada de eucaliptos, por exemplo, e garantir as entregas do produto.
A Câmara Setorial do Mel deve se reunir na próxima semana no Piauí para procurar saídas que garantam a continuidade das abelhas.