Mais de cem produtores compareceram à reunião, ocasião em que a Prefeitura distribuiu a vacina contra a raiva. Pela Secretaria da Agricultura, estiveram presentes o chefe do Núcleo Regional de Curitiba, Edmar Leduc; o médico veterinário Gerson Goularte; o supervisor técnico regional, Marcos Antunes, e o técnico em Manejo em Meio Ambiente Emerson Mendes.
De acordo com os técnicos do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis), vários fatores contribuem para a ocorrência de casos da doença. Entre eles estão a falta de notificação à Secretaria da Agricultura por parte dos proprietários de animais e a falta da vacinação, recomendada nas regiões endêmicas para a raiva.
Nos animais de criação, a vacinação é feita a partir dos três meses de idade, com reforço após 30 dias, e depois uma vez por ano.
? É importante que os produtores vacinem principalmente os animais jovens porque a raiva não tem cura, além de ser uma zoonose, ou seja, passa dos animais para o homem ? disse Pierre.
Por este motivo, as pessoas que tiveram contato com animal positivo para a raiva são encaminhadas à Secretaria da Saúde, que avaliará a necessidade ou não de vacinação pós-exposição.
Segundo a responsável pela área de Raiva da Secretaria Estadual da Agricultura, Elzira Jorge Pierre, é muito importante que os produtores notifiquem a presença de sintomatologia nervosa em animal vivo, ou que tenha morrido com esses sintomas, bem como a existência de abrigos de morcegos em sua propriedade ou nas redondezas.