Foram analisados de acordo com a Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, leites em pó, leites fluidos, leites e produtos de origem animal, fórmulas infantis para lactentes, alimentos de transição para lactentes (como papas, sopas e purês), alimentos a base de cereais para alimentação infantil e alimentos ou bebidas a base de leite, dentre outros produtos.
Outro problema freqüente foi a falta de frases de advertência nos leites, informando, por exemplo, que o produto não deve ser usado para alimentar crianças menores de um ano de idade ou que deve ser utilizado somente com indicação expressa do médico ou nutricionista, além de alertas sobre a importância do aleitamento materno. Alguns produtos também apresentavam a advertência em tamanho menor do que o estabelecido.
Foi detectada também a presença de frases que podem induzir o consumo desses produtos com base em falso conceito de vantagem ou de segurança e ilustrações e imagens de bebê, além de expressões que sugerem o produto para consumo infantil, como “baby” e “primeiro crescimento”. Na avaliação da Secretaria da Saúde, esse tipo de comunicação pode interferir negativamente na prática do aleitamento materno
Além disso, foram identificadas declarações superlativas de qualidade (“mais nutritivo”, “o mais saboroso”) e inscrições como “etapa 1”, que podem induzir o consumo de uma seqüência de alimentos.