Produtores rurais do Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Sergipe, Tocantins e os que estão próximos da capital do país têm 30 dias para aplicar a dose da vacina em bois e búfalos. No Estado do Amapá, no entanto, a campanha vai até 15 de dezembro.
Todos os Estados das regiões Centro-Oeste e do Sudeste, além de Rondônia, Acre, Tocantins, Bahia, Sergipe, Rio Grande do Sul, Paraná e a maior parte do Pará são territórios reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de aftosa com vacinação.
Em maio de 2007, Santa Catarina alcançou o status de área livre sem vacinação e já não vacina mais o rebanho contra a febre aftosa desde o ano 2000.
No Brasil, são criados 200 milhões de bovinos e mais de um milhão de búfalos. Desse total, 89% dos animais estão em áreas livres de febre aftosa.
Esta vacinação é mais uma etapa no cumprimento de um cronograma para atingir a meta de erradicação da febre aftosa do país. Em algumas regiões, onde a execução das atividades de prevenção encontra dificuldades, há necessidade de reforço e presença do Serviço Veterinário Oficial, como no Amapá e na Calha do Rio Amazonas, enfatizou o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz.
O Amapá é considerado área de risco desconhecido para a febre aftosa. Nesta etapa da campanha, a vacinação de todo o rebanho terá acompanhamento do Serviço Veterinário Oficial. A ação, promovida pelo Ministério e realizada por meio da Superintendência Federal de Agricultura no Amapá, vai contar com a colaboração de veterinários, técnicos e auxiliares de outras unidades da federação e do setor privado.
Durante a mobilização, haverá também a vacinação de 60 mil suínos contra a peste suína clássica. Ao todo, 300 técnicos e fiscais federais agropecuários também vão vacinar cerca de 500 mil bovinos e búfalos contra a aftosa.