Depois de quase um ano sem receber o pagamento da empresa, produtores como Alexandre Alff comemoram a retomada do negócio.
— Tive que vender mato e bergamota. Se não tivesse isso, iam ter que socorrer a gente. Ia ser difícil — afirma.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, a distância da empresa Doux, com sede na França, sempre preocupou os produtores. Agora, eles estão tranquilos.
— Pela passagem que tem a JBS com outros produtos aqui no Brasil, como a carne de gado, que está crescendo cada vez mais, a promessa é eles crescerem também com o setor de aves. Então, como a empresa abatedoura é próxima fica bem mais viável os produtores terem uma produção maior — comenta Romeo Krug, presidente do sindicato.
O pagamento das primeiras parcelas da dívida e a chegada dos lotes de aves trouxeram mais do que a volta à rotina dos produtores integrados. Alguns, como Alff, começam a planejar o futuro da propriedade.
O produtor planeja construir um segundo aviário nas terras, com capacidade para alojar 35 mil aves.
— Todo mundo se sente bem. Estamos contentes, trabalhando com ânimo. É outra vida de novo. Se continuar como eles estão prometendo, está tranquilo.