Para os comerciantes que vendem a indumentária típica, esta é a época de maior faturamento do ano. No acampamento, não podem faltar a típica pilcha, o churrasco e o famoso chimarrão. Segundo o coordenador do evento, Manoelito Savaris, a Semana Farroupilha também ajuda a mostrar às outras regiões os costumes dos tradicionalistas gaúchos.
– Sempre há uma curiosidade para conhecer e para saber por que usamos essas calças largas, que chamamos de bombacha; por que andamos de lenço no pescoço, o tipo de chapéu, a faca na cintura, isso instiga as pessoas a conhecerem nossas tradições – diz Manoelito.
Um dos locais mais visitados do acampamento é a feira de artesanato. São mais de 50 expositores que oferecem produtos variados, com destaque para o tradicionalismo do Rio Grande do Sul. Bom para os comerciantes que esperam vender 50% a mais que no ano passado. E não é difícil saber o que vende mais. Segundo o comerciante Carlos Carboni, a indumentária gaúcha é a preferida dos visitantes.
– Nessa época o que mais sai é a indumentária gaúcha. A vestimenta, a bombacha, a bota, o chapéu. Esses são os artigos que mais saem agora – fala Carboni.
Segundo o artesão Maurício Gonçalves, a procura por produtos tradicionalistas deve aumentar na Semana Farroupilha deste ano.
– Já repus alguma coisa, estou fabricando mais. Estou esperando vender mais que o ano passado – diz.