O sequenciamento do genoma para as duas raças de gado leiteiro foi lançado numa parceria com a Embrapa Gado de Leite, Secretaria de Ciência, Tecnologia de Minas Gerais, Universidade Federal de Minas, Fiocruz e Pólo de excelência em genética bovina do Estado. Na prática, as vantagens são a redução de tempo e de custo para realizar a seleção genética com maior eficiência.
– Essa ferramenta vai ser muito importante porque essa informação em relação aos touros vai ser incluída nos sumários de touros e vai aumentar ainda mais a precisão dos animais em teste de progênie. Aí sim a gente vai ter uma senhora ferramenta de seleção do zebu para o mundo – classifica Beatriz Cordenonsi Lopes, coordenadora do polo de excelência em genética bovina de Minas Gerais.
Em oito anos do projeto Brazilian Catle, braço internacional da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), as exportações cresceram de US$ 5 milhões em 2003 para mais de US$ 240 milhões em 2011. O projeto que envolve 18 empresas dos segmentos que vão desde animais vivos até sementes de pastagem está reforçando a parceria com a Apex-Brasil para divulgar o conhecimento brasileiro sobre melhoramento genético e aumentar ainda mais as exportações.
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– O direcionamento dos países está voltado para a América Latina, África e alguns países da Ásia, e as ações de promoção comercial pontualmente para estes mercados. Eu diria que a gente inicia uma prospecção de mercado identificando quais são os países em que o gado brasileiro tem condição de competir em atratividade – afirma Rogério Bellini dos Santos, diretor da Apex-Brasil.
Segundo o presidente da ABCZ, Duda Biagi, o crescimento populacional nos próximos anos ocorrerá predominantemente na Ásia e na África, cenário para onde o setor pode enxergar um futuro promissor para o material genético do país.
