Segundo o coordenador de programas do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, o objetivo, além de criar uma base única, é facilitar decisões.
? O Brasil talvez seja um dos primeiros países do mundo a ter um único banco de dados para colocar todos os estabelecimentos rurais, estabelecimentos técnicos, indústrias de insumos, enfim, tudo que diga respeito à cadeia do agronegócio. O objetivo é facilitar as decisões, para fazer com que os próprios produtores entrem em suas contas, coloquem as informações relacionadas aos seus cultivos, aos seus rebanhos. É um formato que vai diminuir custos de uma forma muito grande, porque hoje existem muitos bancos, e daqui para frente eles vão se juntar, além de colocar os agentes econômicos como protagonistas de suas informações.
Para Marques, esse novo serviço vai ajudar o produtor a ser ativo, dono de sua conta e depositante de suas informações no sistema.
? Ao agricultor que está acostumado com o Sisbov, hoje ele é obrigado a usar uma terceira parte para entrar no banco, ele desconhece suas informações, pois quem fica é o governo. Por essa nova lei, que criou a rastreabilidade da carne através de documentos, ele pode demonstrar a qualquer momento de quem comprou e pra quem vendeu. Isso vai fazer com que ele passe a ser o ativo, passe a ser o dono da conta, o depositante das informações no sistema.
Segundo Marques, a presidente Dilma Rousseff deve assinar um decreto regulamentando a matéria, e a CNA deve estar preparando todas as informações para que, através do sindicato, o produtor possa fazer uso desse novo modelo.
Assista à entrevista completa de
Ênio Marques no Rural Meio-Dia: