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Setor de lácteos recebe elevação da TEC com otimismo

Nova tarifa deve nivelar preços internacionais de leite e derivadosProdutores e indústria receberam confiantes o anúncio de elevação da Tarifa Externa Comum (TEC) de importação de lácteos, de 14% e 15% para 28%. A medida foi aprovada nessa terça, dia 8, pelo Conselho do Mercado Comum do Mercosul e envolve Brasil, Argentina e Uruguai.

A nova tarifa deverá ajudar a nivelar os preços internacionais do leite e derivados que entram no país e prejudicam a produção. Apesar do avanço, produtores e indústria acreditam que o passo ainda é pequeno para que se tenha um aumento significativo da produção de leite no Brasil.

A reivindicação de medidas de apoio a produção de leite e derivados no Brasil é antiga. Segundo a Leite Brasil, que reúne o setor, as importações de lácteos aumentaram 80% neste ano.

Os produtos de fora chegavam ao Brasil custando menos do que os feitos aqui. O presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, acredita que a TEC de 28% vai ajudar a equilibrar essa situação.

Rubez afirma que países como EUA, Austrália e a União Europeia praticavam dumping e subsídios que prejudicavam a produção nacional. Por outro lado, admite que a tarifa maior não é suficiente e cobra mais investimentos na produção.

No ano passado, o volume chegou a 27 bilhões de litros e deve se manter em 2009. Para Rubez, uma saída é incentivar os pequenos produtores, que, atualmente, respondem por 30% do volume produzido no país.

O presidente da Leite Brasil diz que se o pequeno produtor for bem remunerado e tiver lucro, é possível até dobrar a produção brasileira em dois anos.

A decisão foi bem avaliada também pelos exportadores. Hoje o Brasil embarca para o Exterior entre 1 e 2 bilhões de litros de leite, 5% do produzido no país. O presidente da Serlac, que responde por metade desse volume, acredita que isso pode aumentar.

 

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