A pressão do setor lácteo, liderada pela multinacional Nestlé, chegou à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo o presidente do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Fiesp, João Sampaio, a aprovação da MP como foi editada (em 1º de dezembro de 2011) vai piorar a competitividade da indústria láctea.
– Certamente os preços dos produtos lácteos irão subir, pois as empresas repassarão o aumento no PIS/Cofins. E certamente causará inflação – disse.
Além do setor lácteo, outras cadeias do agronegócio se movimentam para derrubar a MP. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), por exemplo, informou recentemente que prevê uma alta nos custos do processamento, já que a indústria deixaria de ter um crédito fiscal estimado em R$ 900 milhões por safra nas operações que envolvem a industrialização da soja para exportação e parte do volume voltado ao mercado interno.