Ela explica que são aplicadas doses de diluentes e corantes ao sêmen para depois ser feita a separação de cromossomos. A partir daí, se dá a sexagem, em um aparelho especial, chamado citômetro de fluxo. Katiana revela que 80% do sêmen sexado são para fêmeas, que atendem em especial os produtores de leite.
Também é possível realizar o procedimento com o produto congelado. Este tipo de trabalho é mais utilizado para a fertilização in vitro. A palheta do sêmen sexado armazena de dois a três milhões de espermatozóides, enquanto a convencional tem capacidade entre 25 e 30 milhões.
No Brasil, existem dois laboratórios de sexagem. Um deles está localizado dentro de uma central de inseminação artificial em Uberaba, em Minas Gerais. De acordo com os administradores, a procura pelo sêmen sexado cresce em torno de 15% ao ano. O preço final gira em torno de quatro vezes o valor do convencional, mas, ainda segundo os profissionais, oferece 85% de acerto.