– A maior perda foi na produção de suplementos minerais, pressionada pela evaporação do capital de giro, que provocou pedidos de recuperações judiciais. Outros fatores foram a explosão de preços dos farelos de soja e de milho; redução do alojamento de matrizes, pintinhos e bovinos e do ritmo exportador – diz ele.
O vice-diretor observa que, no ano passado, a indústria brasileira “padeceu e sofreu de maneira geral”, pois a taxa de investimento alcançou apenas 18% do Produto Interno Bruto (PIB) e o setor de transformação limitou-se à metade do recorde alcançado há quase 30 anos, quando representava 1/4 da riqueza apurada em 1985.
Segundo ele, a perda de competitividade doméstica e internacional e a defasagem tecnológica atrapalharam a inserção da indústria brasileira nas cadeias produtivas globais rumo ao mundo desenvolvido.
– O marasmo internacional prevalecente e a economia doméstica que não dá sinais de recuperação tem demonstrado que a crise global escancarou a fragilidade da cadeia produtiva nacional e o pífio desenvolvimento apurado, além da inflação que persiste bater no teto vai requerer moderação e esforço compartilhados de todos os envolvidos – disse.