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Sistema de georreferenciamento de propriedades rurais avança no Rio Grande do Sul

Projeto iniciado em 2011 busca tornar mais eficientes as ações de defesa sanitária animalO Rio Grande do Sul deve terminar até o final do ano o georreferenciamento das propriedades rurais do Estado. O projeto, iniciado em 2011, demandará um investimento total de R$ 2,5 milhões e pretende agilizar e tornar mais eficientes as ações de defesa sanitária animal.

O prejuízo causado pelo foco de febre aftosa, que provocou o sacrifício de muitos animais no Estado em 2001, poderia ser menor, caso todas as propriedades rurais gaúchas fossem georreferenciadas.

– Isso é muito importante para dar agilidade e eficiência nas ações de defesa sanitária animal quanto a uma emergência sanitária. Assim, é mais fácil calcular quantas propriedades estão envolvidas no raio de 3 km em que deve ser feita a investigação, quantos animais estão envolvidos e quantas pessoas devem ser destacadas para fazer as ações de vigilância – afirma o veterinário do Departamento de Defesa Sanitária do RS Diego dos Santos.

Hoje, o Estado possui quase 400 mil propriedades rurais. Desde que o projeto de georreferenciamento começou a ser colocado em prática, em 2011, pelo menos 180 mil foram identificadas e localizadas.

– O projeto está orçado em cerca de R$ 2,5 milhões só com os valores de custeio, diárias, combustível e pequenos reparos nos veículos que devem ser feitos nesse processo. Para cada propriedade georreferenciada, temos um custo médio de R$ 4,00 a R$ 5,00 – completa Santos.
 
No município de Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre, cerca de 450 propriedades rurais estão sendo georreferenciadas. O trabalho começa com o técnico agrícola realizando visitas nas propriedades listadas pela Secretaria da Agricultura. Na porteira, ele tira as coordenadas do local por meio de um GPS.
 
– Com os pontos cadastrados na planilha, retornamos para a inspetoria veterinária que faz o lançamento dos dados no sistema onde há um banco de dados de todas as propriedades – explica o técnico agrícola Leandro Teixeira.

Quando as informações estão no sistema, fica mais fácil localizar as propriedades. O sistema pode ser novo em relação a propriedades rurais, mas em algumas cadeias de produção ele já é bem conhecido.

– Cadeias como avicultura e suinocultura conhecem essa ferramenta e já fizeram o georreferenciamento da atividade produtiva. É uma ferramenta que, apresentada aos mercados, transmite segurança como um sistema sanitário animal bem organizado, com controle, informações em tempo real e agilidade nas tomadas de decisões – afirma Rogério Kerber, presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa).

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