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Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta é alternativa para recuperação de áreas degradadas

Ministério da Agricultura pretende recuperar 15 milhões de hectares em 10 anosO Ministério da Agricultura pretende recuperar 15 milhões de hectares degradados nos próximos 10 anos. O órgão também quer aumentar a utilização do Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) em quatro milhões de hectares.

A ILPF é uma estratégia que busca a produção sustentável integrando atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotacionado. O sistema busca efeitos sinérgicos entre seus componentes, contemplando a adequação ambiental, a valorização dos seres humanos e a viabilidade econômica.

— Esse sistema é muito flexível tanto para o pequeno, médio e grande produtor — afirma o coordenador técnico regional Emater/MG, Wilson Marajó Fernandes.

O sistema surgiu no Brasil há menos de 10 anos e vem conquistando cada vez mais adeptos. Segundo a Emater de Minas Gerais, no Triângulo Mineiro já existem cerca de cem projetos particulares de ILPF e em todo o estado aproximadamente mil propriedades participam como unidades demonstrativas. A atividade é indicada principalmente para recuperação de áreas degradadas.

O produtor João Ângelo Guidi Júnior, do município de Tapira, região do Alto Paranaíba, adotou o método em sua fazenda e obteve resultados positivos. Na propriedade de 653 hectares, a integração entrou como solução para os pastos degradados. Antes de colocar a máquina na terra, Guidi conheceu outros projetos, buscou ajuda na Embrapa e Emater, adaptou o plantio de acordo com a topografia da área, fez as contas e viu que valia a pena.

Como o projeto está sendo implantado aos poucos, na fazenda tem árvores de todos os tamanhos. Diferente de outros projetos que conheceu, onde primeiro se planta a lavoura e só depois de dois ciclos põe o capim, já no início Guidi colocou a forrageira, mas plantou junto outras sementes para aumentar o alimento dos animais.

Com a maneira própria de fazer a ILPF, o produtor está antecipando a entrada do gado no pasto.

— Com um ano e dois meses, sendo que o normal entraria com um ano e meio — explica.

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