Sucessão familiar é desafio para negócios no campo

Escolha acertada é fundamental para dar continuidade ao trabalho iniciado por gerações anterioresVárias histórias de sucesso na pecuária brasileira são conhecidas apenas porque diferentes gerações familiares deram continuidade ao trabalho começado, em muitos casos, há mais de cem anos. Em algumas situações, como morte ou, até mesmo, separação de um casal, o tema pode se tornar delicado.

O pecuarista Cláudio Carvalho é filho, neto e genro de grandes criadores de Nelore no país. Trabalhou a vida toda com criação e, agora, passa a experiência para as novas gerações. Na chácara de Uberaba, no Triângulo Mineiro, o genro Alan Ventura, que é médico veterinário, auxilia nos negócios.

? Sucessão pode ser boa ou triste, depende do resultado. No meu caso, estou tranquilo ? garante Carvalho.

Em Monte Alegre, também no Triângulo Mineiro, o avô de Magnólia Martins criava gado desde o fim do século XIX. Depois, o negócio passou para seu pai. Hoje, ela toma conta dos 190 hectares da Fazenda Valinhos, cuja produção diária alcança 2,5 mil litros de leite.

? Gosto de todas as atividades, mas principalmente de ver o bezerrinho nascer ? conta.

Dos 12 filhos do pai, Magnólia foi a única que continuou na atividade. Seu trabalho agora será mantido pela filha veterinária Daniella Martins Silva, seu braço direito na fazenda.

Em reportagem do Jornal da Pecuária, saiba como lidar com a sucessão familiar:

Parte 1:

Parte 2: