A disparada nos preços do milho no mercado interno tem preocupado bastante o suinocultor brasileiro, já que este é um dos principais insumos da atividade. Desde o início de fevereiro, a valorização da saca do cereal já ultrapassou os 25%, com o grão negociado acima dos R$ 40.
Segundo o Centro de Estudos Avançados Economia Aplicada (Cepea), esse patamar dificulta a aquisição do insumo e, consequentemente, a manutenção dos plantéis de matrizes nas principais regiões produtoras de suínos.
Quanto às cotações do suíno posto no mercado independente, seguem em queda. A dificuldade de escoar a carne suína faz com que compradores consultados pelo Cepea pressionem os valores e criadores acabam cedendo devido à dificuldade em manter os lotes nas granjas em decorrência dos altos patamares dos insumos.