Publicados no fim de 2011, os decretos são vistos como onerosos aos setores produtivos agrícola, pecuário e industrial. Segundo o diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues, a revogação das medidas representa um retrocesso no desenvolvimento de Mato Grosso.
– Os suinocultores enfrentaram sérios problemas no ano passado, os preços caíram, os custos subiram e em nenhum momento tivemos apoio do governo pra amenizar a crise. Este ano esperávamos incentivo e não oneração -, defendeu.
No fim do ano passado, os criadores solicitaram ao governo a isenção de ICMS da energia rural por alguns meses, mas o apoio não foi concedido pelo Executivo de Mato Grosso. A categoria foi apenas parcialmente atendida nas reduções da base de cálculo do ICMS para comercialização do quilo e carcaça do suíno.
De acordo com levantamento preliminar de entidades representativas, a alteração na política tributária de Mato Grosso aumentará os custos em R$ 1,1 bilhão dos setores produtivos agrícola, pecuário e industrial.