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Suinocultores de Mato Grosso querem que Conab retenha milho no Estado

Criadores de suínos não têm condições financeiras para adquirir grandes volumes do cerealA Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) está fazendo gestões junto à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para que a estatal retenha o milho dos estoques oficiais que está armazenado no Estado. O presidente da Acrismat, Paulo Lucion, explicou que a medida é necessária porque os suinocultores não têm condições financeiras para adquirir grandes volumes do cereal que garantam o abastecimento até a colheita da próxima safra.

Segundo Lucion, além do fato de a produção de milho ser menor neste ano, por causa do atraso no plantio e da estiagem, mais de 70% da safra recém-colhida já foi comercializada, a maior parte para abastecer granjas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que concentram os maiores rebanhos de aves e suínos. Mato Grosso é o segundo maior produtor brasileiro de milho.

Paulo Lucion diz que criadores não pedem incentivos, apenas garantia de abastecimento, embora considerem injusto que os produtores da região Sul sejam beneficiados com o subsídio ao frete dado pelo governo para escoamento do grão. Os dados atualizados no site da Conab mostram que os estoques oficiais de milho em Mato Grosso somam 1,359 milhão de toneladas.

Lucion calcula que a suinocultura de Mato Grosso precisará de 400 mil a 500 mil toneladas de milho para abastecer as granjas até a colheita da próxima safra, que deve começar entre o final de maio e início de junho de 2012. Ele diz que os criadores em Mato Grosso hoje pagam R$ 17,50 pela saca de milho e se tiverem que comprar de outros Estados vão pagar entre R$ 30 a R$ 50 a saca.

? Se isso acontecer várias granjas serão fechadas e produtores levados à falência ? diz ele.

O criador afirmou que atualmente o custo de produção está em R$ 2,15 por quilo de suíno, enquanto o preço de venda está em R$ 2,05 por quilo. Ele afirmou que a tendência é de queda nos próximos dias, podendo recuar abaixo dos R$ 2 o quilo, como aconteceu em junho deste ano, quando os preços caíram de R$ 2,50 para R$ 1,40, por causa do anúncio da suspensão de carnes de Mato Grosso pela Rússia.

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