No encontro, os representantes da suinocultura brasileira querem montar uma estratégia de marketing forte para acabar de vez com a imagem negativa histórica que o brasileiro tem da carne suína, e que americanos e europeus, por exemplo, não têm. Enquanto na Europa o consumo é de 45 kg por pessoa ao ano, aqui o consumo não passa de 13 kg.
O trabalho é de, no mínimo, três anos de investimento, em informações, em campanhas e outras ações. Ao mesmo tempo em que o setor quer aumentar o consumo doméstico de carne suína, o produtor precisa de garantias para investir em um futuro aumento de produção.
O Brasil também tem qualidade genética e tecnológica para exportar carne suína. Mesmo assim, o volume de vendas caiu, tanto por conta da crise, como por questões comerciais estratégicas de antigos compradores. A gripe A (H1N1), que foi chamada de suína no início, também atrapalhou. Há poucos dias, a Rússia anunciou que volta a comprar carne suína de duas plantas de Santa Catarina, mas ainda é pouco. E, mesmo que as vendas externas melhorem, o mercado doméstico é fraco.