O quilo do animal vivo, que há seis meses era vendido a R$ 3, hoje vale R$ 1,75. Para os suinocultores seria necessário no mínimo R$ 2,10 para cobrir os custos de produção. De acordo com o setor, desde outubro os prejuízos chegam a R$ 80 por suíno vivo. Por isso, os suinocultores querem o apoio do ministro Paulo Bernardo para que a carne suína seja incluída no PGPM.
? A medida precisa ser aprovada pela Conselho Monetário Nacional e o ministro faz parte do Conselho ? afirma o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS).
Segundo o Presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, Rubens Valentini, apesar dos baixos valores pagos ao produtor, a redução dos preços não chegou ao consumidor final.
Com a inclusão da carne suína na política de preços mínimos, o produto passaria a ter um preço de referência. A liberação de empréstimos para as indústrias ficaria condicionada ao compromisso de pagar esse preço aos produtores.