O Senar montou 28 turmas que vão ser orientadas por instrutores treinados no ano passado. Conforme o superintendente do órgão, Gilmar Tietböhl, todas as etapas da produção serão revistas.
– Desde o início, a creche, a maternidade dos leitões, o manejo destes animais, o bem estar, a sanidade e principalmente a gestão da propriedade. Isso é fundamental, porque é pela boa gestão que o produto sai melhor qualificado e que o produtor e o trabalhador têm uma renda melhor – diz.
Segundo o presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, a entidade quer tratar a carne produzida para o consumo no Brasil com o mesmo cuidado da que é enviada para o mercado externo.
– Nós precisamos repensar a reestruturação do setor como produtores, porque se observa hoje que o nosso produtor rural está sucateado. As instalações têm deficiências, sem o pecuarista ter condições financeiras de reestruturar, de reformar, ter uma instalação bem apresentada para a produção que ele tem lá dentro – afirma.