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Suinocultura deve manter estabilidade de preços no 2º semestre

Associações orientam criadores a manterem cautela e não aumentarem planteisO primeiro semestre de 2014 encerra com o cenário favorável ao mercado de suínos em todo o país. De acordo com a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) foram seis meses de recuperação. A estabilidade de preços e as pequenas variações positivas, registradas no período de janeiro a junho, permitiram que parte das perdas acumuladas ao longo dos últimos cinco anos fosse recuperada.

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Julho deve iniciar com sinais favoráveis ao mercado de suínos. O presidente da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), Valdomiro Ferreira, acredita que será um período de equilíbrio e quem sabe até de certa reação nos preços.

– Em São Paulo, observamos um realinhamento de preços, que iniciou há três semanas, quando comercializávamos suínos em torno de R$ 3,60 o quilo, hoje já praticamos R$ 3,80, o que mostra essa reação positiva. Além disso, outro fator é a reação no mercado de carcaça, antes comercializávamos o animal abatido a R$ 5,00 o quilo, e nesta semana os preços de carcaça já atingem a marca de R$ 6,00 o quilo – aponta o presidente da APCS.

Para Ferreira, o segundo semestre será bom por duas razões principais, o mercado externo com preços favoráveis ao crescimento, devido a um cenário de falta de suínos em todo o mundo; e no mercado interno, expectativa de consumo maior para o período, com oferta reduzida de suínos neste ano, o que provocará reajustes de preços.
 
A orientação das associações de criadores é manter os planteis estáveis, sem crescimento. O diretor de Mercado da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Jurandi Machado, descreveu um cenário de extrema estabilidade ao setor da suinocultura.

– Oferta equilibrada com demanda, preços dos insumos em período de acomodação, exportações com perspectiva de crescimento, início do período de inverno, iniciaremos desta maneira o segundo semestre do ano – destaca o diretor.

Sobre a expectativa de ampliação das exportações devido ao grande problema provocado pela PED Vírus (Diarreia Epidêmica de Suínos) em países como os Estados Unidos, Machado acredita que a doença não trará efeitos extremamente positivos ao mercado de carne suína no país, pois a preferência pela compra de carne não será do Brasil e sim de países que atendem a maior demanda daquele país.

– É uma doença que não atinge os humanos, pois se atingisse certamente a preferência pela compra seria de países em que a doença não foi registrada, como o fator não é esse, não deverá o Brasil ter vantagens em relação a outros países. É uma doença para deixarmos longe daqui para não aproximar prejuízos, mas não deverá trazer benefício algum para o mercado – finaliza Machado.

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