As recentes valorizações do suíno vivo têm possibilitado ao suinocultor paulista certa recuperação no poder de compra em setembro, frente aos principais insumos da atividade, como o milho e o farelo de soja.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em Santa Catarina, o indicador Cepea/Esalq do suíno vivo à vista e sem o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) está cotado em R$ 3,16 por quilo, alta de 3,27% em setembro.
No Paraná, a cotação chega a R$ 3,44, com elevação de 4,56% no acumulado do mês. Em São Paulo, o preço atingiu R$ 3,69, elevação de 3,65% no mesmo período.
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Apesar desse cenário de alta, os elevados patamares dos preços dos insumos ainda pressionam as margens de comercialização do produtor, que continuam negativas. Dessa forma, a valorização do animal na região paulista, na parcial de setembro, não é suficiente para reverter o cenário de prejuízo, que perdura há um semestre.