A liquidez dos produtos de origem suinícola no mercado doméstico tem se recuperado um pouco neste início de maio. Segundo colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o aumento da procura de redes atacadistas e varejistas para reposição de estoques tem elevado o ritmo de negócios e, consequentemente, os preços do animal vivo.
Quanto às exportações, em abril, os embarques de carne suína in natura seguiram aquecidos, ao contrário das negociações observadas no mercado doméstico naquele mês. A demanda chinesa por carne tem sido o principal propulsor das vendas brasileiras, uma vez que o país asiático é o maior destino da proteína suína nacional.
O indicador do suíno vivo Cepea/Esalq – SP desta quarta-feira, 6, aponta R$ 4,20 pelo quilo à vista, um aumento de 13,82% no mês.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a média diária de embarques em abril foi de 3,1 mil toneladas, alta de 9% frente ao de março. No total de abril, foram exportadas 62,9 mil toneladas de carne suína, leve recuo de 0,6% frente ao resultado de março (devido ao menor número de dias úteis), mas incremento de 17,5% na comparação com abril de 2019.