As cotações do suíno vivo registram uma alta de 4,4% nos últimos 30 dias, porém, ainda acumulam um recuo expressivo de 26,6% entre janeiro e junho de 2020, segundo a consultoria Cogo – Inteligência em Agronegócio. “Nos últimos 12 meses, há um recuo nominal acumulado de 5,8%”, acrescenta.
As exportações totais de carne suína (in natura e industrializada) cresceram 35,1% entre janeiro a maio de 2020, quando comparados ao mesmo período de 2019. Em maio, os embarques totalizaram 90,7 mil toneladas, 54,4% mais do que no mesmo período do ano passado.
Segundo a Cogo, a China fortaleceu sua posição como principal destino das exportações de carne suína e foi um dos impulsos para o bom desempenho dos embarques em 2020. “Esta é uma tendência que deverá se manter durante os próximos meses em relação ao mercado asiático, mesmo com o enfrentamento da pandemia”, diz.
O Brasil deve exportar entre 550 mil e 560 mil toneladas de carne suína para o continente asiático em 2020, ou mais da metade dos embarques da proteína no ano e um salto de 16% ante 2019.