Para tentar entender o fenômeno, a Fundação 25 de Julho, de Santa Catarina, vai montar uma estação de monitoramento para estudar o comportamento desses insetos. Embora os produtores ainda não tenham tido prejuízo, a estação pretende evitar que isso aconteça.
? Ninguém aqui tem a capacidade ou equipamentos suficientes para entender o que está acontecendo ? diz o técnico agrícola Ingo Weinfurter, responsável pela estação de monitoramento.
O local está sendo preparado perto do prédio da Fundação 25 de Julho, no Distrito de Pirabeiraba. Com as informações, a fundação quer reunir os apicultores para estudar medidas.
Porém, a Associação de Apicultores de Joinville (Apiville) diz que ainda não registrou casos de sumiço de abelhas. O presidente, Nírio Andriolli, mostra ceticismo nas teorias e até mesmo no problema do colapso das colônias.
? Acho que isso tem muito marketing. Todo mundo está sofrendo com os problemas que acontecem na natureza ? acredita.
Um dos motivos para ele não acreditar na teoria é o número de abelhas que a entidade recolhe na região urbana de Joinville. Informou que, no ano passado, foram retirados aproximadamente 500 enxames. Ele espera que a estação de monitoramento possa servir para deixar as abelhas recolhidas.