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Suspensão judicial da maricultura gera impacto no turismo em Santa Catarina

Restaurantes já registram queda de 50% no movimento nos primeiros dias da decisãoA decisão da Justiça Federal, na quarta, dia 16, de proibir a maricultura na Grande Florianópolis, em Santa Catarina, está trazendo prejuízos para produtores e comerciantes. Os restaurantes, em pleno verão, tiveram queda no movimento e os maricultores não sabem como vão sobreviver.

– Vou fazer o quê agora? Não sei fazer mais nada – disse o presidente da Associação de Maricultores do Sul da Ilha, Klaus Nelson Ferreira, que colocou no mar mais de 300 mil sementes de ostras.

Assim como ele, outras 500 famílias estão na mesma situação na Grande Florianópolis. No Ribeirão da Ilha, as associações de produtores colocaram na quinta, dia 17, faixas pretas em casas e carros como forma de protesto contra a decisão.

O presidente da Associação Catarinense de Aquicultura, Antônio Mello, ainda não tem o número exato do prejuízo para os produtores dos cinco municípios atingidos. A partir desta sexta, todas as associações de Florianópolis estão calculando a quantidade de ostras, mariscos e berbigões que deixaram de ser produzidos no período. O número deve ser apresentado na segunda, dia 21.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/SC), Fábio Queiroz, destaca que a grande maioria dos restaurantes de Florianópolis trabalhava com ostras. Com a restrição, terão de retirar o prato do cardápio. Quem optar por manter, terá que trazer de outras regiões, o que vai encarecer o preço.

Segundo ele, os restaurantes mais afetados são os que ficam no Ribeirão da Ilha, Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui.

– A decisão é extrema, prejudica toda a Grande Florianópolis. Alguns produtores e estaurantes podem não se recuperar desse prejuízo, que será enorme e ainda imensurável – destacou.

Igor Faria viu o seu restaurante, o Umas e Ostras, no Ribeirão da Ilha, ter queda no movimento em mais de 50%. Ontem, o local estava praticamente vazio.

– O turismo daqui é bem voltado para a maricultura. Está todo mundo apreensivo.
O que o comerciante não consegue entender é como a situação chegou a este pronto, de paralisar toda a produção e o comércio, e nenhuma atitude foi tomada antes. Mas ele espera que a decisão seja revertida rapidamente na Justiça.

Confira a área com o cultivo proibido

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