Na fertilização em vitro, a fazenda se transforma em um pequeno laboratório. Pela imagem do ultrasson o técnico enxerga o ovário da vaca. Com uma agulha e uma bomba de vácuo os oóscitos, as células sexuais produzidas nos ovários dos animais, são aspirados. O material é depositado em um tubo e fica em contato com a pele do técnico para manter a temperatura próxima aos 35ºC. Este é primeiro passo da técnica.
Imediatamente após a aspiração, os oóscitos são levado ao laboratório montado perto do curral para serem qualificados, entre os que têm condições para serem fecundados e os que serão descartados.
Ainda na fazenda, os oóscitos são armazenados cuidadosamente para serem levados ao laboratório de fecundação. 23 horas após a aspiração, os óoscitos são fecundados com o sêmen do touro escolhido. A partir desta etapa serão sete dias de espera pelo resultado da fecundação. Em média, 35% dos oóscitos fecundados se convertem em embriões. Para garantir uma taxa maior de prenhez, os embriões devem ser implantados na receptora no mesmo dia.
Para serem levados novamente para o campo, onde serão implantados nas receptoras, os embriões precisam ser transportados em uma caixa especial, que mantém a temperatura de 36ºC. Em média, cada aspiração resulta em três prenheses.
Todo o processo de uma FIV custa aproximadamente R$ 2,5 mil, inclusive com a receptora.
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