Com o olhar aguçado, de quem trabalha há anos com a fiscalização, em cerca de 10 minutos, todo o processo é realizado e a fazenda é liberada.
Essa vistoria, que no início trouxe preocupação ao pecuarista de Porto Lucena, Selvino Quinzani, aos poucos se tornou um alívio.
? Apliquei as doses da vacina em maio. A inspeção dá garantia que estamos no caminho certo, com segurança ? disse Quinzani.
Durante o percurso na fronteira do Estado, a equipe da Secretaria da Agricultura realiza blitze em caminhões que transportam animais na região. Caso encontre algum caso sem o Guia de Transporte Animal (GTA), uma multa é aplicada e o veículo e a carga podem ser apreendidos.
Durante duas semanas, cerca de 50 propriedades na fronteira Noroeste serão vistoriadas por seis equipes de Ijuí, São Luiz Gonzaga e Santa Rosa. É por essa região que o gado vem do Paraguai para o Rio Grande do Sul, por isso é zona de risco.
? Trabalhamos com a prevenção da doença. Por isso, em cada fazenda contamos e analisamos o estado de saúde do rebanho. Após, batemos os dados com o sistema de cadastro da propriedade. Em caso de divergência, interditamos o local e os pecuaristas devem explicar a procedência ? diz o supervisor regional de Agricultura, Pedro Rauber.
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Governo interdita abatedouros e realiza apreensões
Equipes de fiscalização da Secretaria da Agricultura já fizeram apreensões e interditaram dois matadouros que operavam de forma clandestina no Estado. Os dados constam em relatório divulgado no final da tarde desta segunda, dia 26, pelo Departamento de Defesa Agropecuária, sobre as ações desenvolvidas para evitar o ingresso de animais com possível contaminação pela aftosa.
De acordo com o médico veterinário Rodrigo Nestor Etges, do Serviço de Fiscalização e Controle de Trânsito, foi apreendido um bovino em um abatedouro clandestino em Esperança do Sul, além de 30 quilos de carne sem inspeção. Além daquele local também foi interditado outro, no município de Porto Xavier, onde foram apreendidos equipamentos de abate.
O animal encontrado no abatedouro foi desossado e a carne doada para instituições filantrópicas. A carne que não possuía inspeção foi inutilizada e auto de infração aplicado ao proprietário do produto. Além disso, equipes volantes, com o apoio da Polícia Rodoviária do RS, Brigada Militar e do Exército vistoriaram pelo menos 60 quilômetros de margem do Rio Uruguai.
