Novidades não faltam na feira. Para quem trabalha no setor, a Tecnocarne é o que podemos chamar de paraíso dos fabricantes, da indústria, dos produtores e também do consumidor.
Qualificação e tecnologia. Uma combinação que segundo os expositores vem fazendo cada vez mais a diferença em toda a cadeia produtiva. E basta dar uma caminhada na Tecnocarne para ver que ambas estão presentes em cada estande.
Um equipamento produzido no Japão e que ainda não foi vendido para a indústria brasileira detecta a presença de metais na carne ou na embalagem. Outra novidade é voltada para o consumidor. O produto, desenvolvido por uma empresa holandesa, se misturado com a carne, reduz até em 20% a quantidade de sal no alimento. E sem prejuízo ao paladar.
O açougue modelo, desenvolvido pelo Sindicato do Comércio Varejista de carnes de São Paulo, foi desenvolvido com o propósito de ser uma referência no país. Algo ainda muito distante, mas já cobiçado. Nele, os equipamentos de ponta possibilitam cortes nobres, uma novidade no mercado suíno. Nada disto seria possível sem a qualificação dos trabalhadores, que cresceu nos últimos anos.
Novidades e tendências de mercado à parte, o setor aguarda apreensivo pelo próximo capítulo da economia mundial. O Brasil exporta hoje um 1, 8 milhão de toneladas de carne bovina e caso haja uma crise internacional, segundo o pesquisador do Cepea, Thiago Bernardino, as consequências podem abalar de forma significativa a pecuária nacional.